Cantinho do Céu
2009 – 2012
Rua das Andorinhas Brasileiras, Grajaú
SP, Brasil
O projeto de urbanização desenvolvido para os loteamentos irregulares que compõem o Complexo Cantinho do Céu foi desenvolvido com base em estudos e diretrizes formuladas pela Secretaria Municipal de Habitação.
Diante do desafio de intervir nessa área, alvo de ação civil pública, consolidada, densamente ocupada, ambientalmente frágil, com grandes dimensões territoriais e acesso direto à barragem Billings, novos projetos experimentais se fizeram necessários. O desafio é superar os problemas decorrentes da ocupação irregular e precária de uma área de proteção ambiental e, principalmente, da ocupação inadequada da orla do reservatório, que foi agravada pela falta de saneamento básico.
No desenvolvimento do projecto de urbanismo procurámos formular hipóteses de intervenção que visassem ultrapassar o conjunto de défices de infra-estruturas, qualificando e integrando o povoamento à cidade, conjugando as várias disciplinas envolvidas, as questões fundiárias e pós-ocupação, bem como a forma de organização da população.
Edifício Multiuso Grotinho
2008 – 2012
Paraisópolis, São Paulo
SP, Brasil
A Favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, possui diversas áreas com problemas relacionados à estabilidade do solo, escoamento da água, trânsito de veículos e pedestres, entre outros que impactam a questão habitacional. Em particular, a área conhecida como “Grotinho” estava sujeita a deslizamentos, com risco de morte e perdas materiais para os moradores.
Residencial Kenkiti Simomoto
2008 – 2010
Avenida Kenkiti Simomoto, São Paulo
SP, Brasil
O Residencial Kenkiti Simomoto se insere nas ações de urbanização da Favela Nova Jaguaré em São Paulo com o objetivo de realizar parte do reassentamento das famílias moradoras das áreas de risco.
Implantado em um terreno com aproximadamente 4.846 m2, o conjunto é composto de 110 unidades habitacionais distribuídas em três edifícios com cinco pavimentos.
Nos espaços de uso coletivo interno ao conjunto foram criadas áreas de lazer e recreação destinadas à utilização dos mais diversos grupos. As coberturas das edificações, juntamente com o conjunto de espaços comuns, são qualificadas para uso coletivo e também têm o objetivo de favorecer a socialização entre os moradores.
Através da proposta de uma via de acesso público, que estabelece relação com o entorno, o conjunto oferece uma pequena praça com unidades para comércio.
Urbanização Areião
2011 – 2014
Montanhão, São Bernardo do Campo
SP, Brasil
A proposta busca promover a integração urbanística entre o conjunto de assentamentos e a zona urbana consolidada, conectando-o a Norte com o restante do município, revertendo a condição de isolamento que o bairro possui, através do prolongamento da Av. Padre Léo Comissári, passando pelos núcleos Braservice e Silvina Audi, e facilitando o acesso ao centro e aos equipamentos públicos do entorno.
A qualificação das áreas ambientalmente degradadas em decorrência do processo de antropização busca enfocar a recuperação dos Mananciais da Bacia da Billings através da recomposição da vegetação de cumeeiras, encostas, margens de córregos, procurando restabelecer este ciclo de captação e recarga de água para os mananciais, e da implantação de sistemas de infraestrutura como abastecimento de água, redes de coleta de esgoto e de drenagem, para 100% da área de intervenção, evitando o despejo desta fonte poluidora diretamente na represa.
Praça Cidade das Flores
2005 – 2007
Prefeitura Municipal de Suzano, Rua Baruel, 501 - Centro
SP, Brasil
A Praça do Paço Municipal de Suzano viabilizou a construção de um espaço público de importância simbólica e que confere identidade ao Centro Cívico do município.
A importância de se completar o Paço Municipal de Suzano, antes um descampado utilizado como estacionamento, se deu por sua localização privilegiada no centro da cidade, muito próxima ao centro comercial e de serviços e, ao mesmo tempo, distante o suficiente para oferecer uma alternativa de extensão da caminhada até a Praça do Paço. Este Centro Cívico é um pólo de prestação de serviços à comunidade e, com sua remodelação, significa agora uma possibilidade de fruição e descanso seja após as compras ou durante a realização de algum serviço no centro. Da mesma forma, o simples e descompromissado passeio com as crianças ou amigos pode ocorrer uma vez que o novo espaço é, por si só, um lugar de estar muito agradável e atraente.
Residencial Diogo Pires
2011
Jaguaré, São Paulo
SP, Brasil
O Residencial Diogo Pires se insere nas ações de urbanização da Favela Nova Jaguaré em São Paulo com o objetivo de realizar parte do reassentamento das famílias moradoras nas áreas de risco ou afetadas por obras de infraestrutura.
O projeto explora as relações entre público e privado ao propor espaços e usos variados, especialmente os estabelecidos no térreo, que enfatizam a importância da “vida coletiva” como elemento indispensável para a construção de uma cidade mais democrática.